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Polícia
Sábado - 03 de Setembro de 2011 às 10:54
Por: Welington Sabino

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Uma jovem de 18 anos que foi arrastada pelos cabelos e espancada pelo namorado com chutes e murros na cabeça encontra-se em situação crítica com o rosto todo deformado uma semana após agressão. Ela não consegue falar e por isso amigos e professores estão arrecadando doações para pagar uma tomografia cranial que custa R$ 560, enquanto o acusado continua solto. A revolta da família é grande principalmente porque o acusado, Cristiano Gomes Monteiro, 21, com a ajuda de um primo praticou a agressão diante de vizinhos e da mãe da vítima, que também levou um soco nas costelas e foi segurada pelo primo enquanto Cristiano desferia chutes mesmo após a vítima Micheli Nunes André Santos ter desmaiado.

A mãe, Marinalva Nunes André, 38, conta que o motivo da agressão praticada de forma covarde seria ciúmes, já que a filha estaria descolorindo os pelos da perna vestida uma bermuda curta na frente de sua casa e Cristiano não teria gostado. Ele dizia que ela estava se exibindo para outros homens. Após a agressão, Micheli desmaiada foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros. A Polícia Militar foi acionada mas não localizou os acusados, assim, não houve prisão em flagrante.

Marinalva registrou boletim de ocorrência na Delegacia Municipal de Lucas do Rio Verde e a investigação está sendo conduzida pelo delegado Marcelo Martins Torhacs. O acusado e o primo que não teve o nome divulgado, acompanhados de advogado se apresentaram alguns dias após o crime, prestaram depoimentos e foram liberados. Torhacs explica que como não houve prisão em flagrante eles respondem em liberdade por lesão corporal e violência doméstica. Enquanto isso, Micheli continua com o rosto machucado e sem conseguir falar. Ela precisa realizar exames e depois fazer tratamento, mas por falta de dinheiro está impedida de trabalhar e estudar.

A mãe da vítima conta que os dois namoravam há 6 meses e mesmo contra sua vontade a filha estava morando com o acusado há 4 meses. No dia da agressão último sábado (28) ela chegava na casa da filha, na Vila Sadia e a chamou para ir embora, mas Cristinao teria impedido puxando a vítima pelos cabelos e começado a agressão. Ela cobra mais empenho da Polícia e exige que "justiça seja feita".
 





Fonte: A Gazeta

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