Rapaz de 20 anos usava moto de empresa para praticar assaltos; ele tentou assaltar um motorista
Entregador de pizza fazia "bico" em saidinha de banco
Policiais militares identificaram os dois participantes da tentativa de assalto na modalidade “saidinha de banco”, que resultou no ferimento a tiros da vítima.
Trata-se do entregador de pizza Jonathan Alves dos Santos, 20, que, nas horas vagas, fazia “bico” nesse tipo de crime, e Luã Jonathan Delgado Campos, 21, cúmplice no crime.
Este último ficou preso, autuado por porte ilegal de arma, pois, com ele, os PMs apreenderam um revólver furtado da empresa de segurança Sebival, há dois anos.
O crime ocorreu na última quinta-feira (1º), por volta das 14 horas, em frente a uma produtora de vídeo, na Avenida Dom Bosco, no centro da Capital, quando o motorista Rui Pinto Duarte, 47, foi baleado nas costas, após os bandidos atirarem três vezes.
Ele foi levado ao Hospital Jardim Cuiabá, onde ficou em observação durante dois dias.
Segundo Rui, ele sacou R$ 4.900 da agência cenbtral do Bradesco, da Rua Barão de Melgaço, e, quando chegou no portão da produtora, esperou que ele abrisse para entrar com o automóvel. Nisso, apareceu a dupla, numa motocicleta Honda. “Não reagi e atiraram contra mim e ainda não roubaram o dinheiro’, relatou.
Após os disparos, os ladrões fugiram. As câmeras do sistema de segurança da empresa capturam a numeração da placa da motocicleta utilizada pelos assaltantes.
Os policiais, então, descobriram o endereço do proprietário, que informou ser dono de uma pizzaria e a moto era usada para fazer entrega.
“Fomos, então, até a casa do motoqueiro que fazia a entrega para o dono da pizzaria e chegamos até o Jonathan, no bairro Tijucal. Ele não só confessou a participação como apontou onde reside o cúmplice”, explicou um dos policiais.
Na casa de Luã, os PMs apreenderam um revólver calibre 38, que foi usado na tentativa de assalto. A numeração raspada não impediu que os policiais descobrissem que se tratava de um revólver furtado de uma empresa de segurança.
O rapaz alegou que comprara o revólver há cerca de seis meses e teria pago R$ 600.
No Plantão metropolitano, Luã foi autuado por posse irregular e receptação. O cúmplice vai responder pelo crime em liberdade, porque havia passado o período de flagrante.
Comentários