Meninas já representam 40% das agressões de bullying no estado
Uma gangue de meninas foi identificada em Cuiabá e demonstram o que vem preocupando professores e diretores de escolas em todo o estado. O avanço de mulheres nas práticas de atos violentos de bullying. Apesar de ainda representarem uma fatia ainda menor na violência nas escolas, as garotas tem avançado e já abocanham 40% das agressões.
As identidades das garotas e a escola a quais pertencem não foram divulgadas para preservação. Entretanto, o dado é alarmante e preocupou educadores de escolas privas e públicas da capital, que assistiram à palestra do promotor de justiça, Miguel Slhessarenko Junior, sobre o bullying no âmbito escolar de Mato Grosso.
Em uma visão geral, os altos índices de violência nas escolas, muitas vezes motivadas por acerto de contas, apenas demonstram o que a pesquisa com estudantes já revelaram. Em Cuiabá, 45% dos estudantes entre 13 e 14 anos entrevistados, já foram vítimas desse tipo de agressão. O número é alarmante e coloca em evidência a necessidade de uma aplicação mais rigorosa em medidas de combate.
A situação tornou-se uma grande preocupação da sociedade, após atos violentos praticados por ex-vítimas de bullying., Miguel Slhessarenko destaca que as vítimas muitas vezes se calam pela necessidade que tem de se ‘encaixar’ na turma. “As escolas tem que conscientizar supervisionar e ensinar os alunos a respeitarem as diferenças”, destaca.
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