Quadrilha planejava roubar bancos nas cidades de Lucas do Rio Verde, Nova Mutum e Querência, segundo a Polícia
Gaeco intensifica buscas por assaltantes de banco em MT
A Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) esta à procura de três fugitivos integrantes de uma quadrilha qualificada em assaltos a bancos. O bando é responsável pelo assalto ocorrido no último dia 30 de agosto, em uma agência do Banco do Brasil, em Campo Novo dos Parecis (396 km a Noroeste de Cuiabá).
Estão foragidos Bruno da Silva Malta, líder da quadrilha, que também usa o nome de Lindomar Alves de Almeida; Alexandro Pereira dos Santos, que usa o nome falso de Paulo Cesar Alves; e Jonas Ribeiro da Costa Filho, vulgo Velho.
Equipes da Rotan, Bope e até o helicóptero do Ciopar foram disponibilizados para intensificar as buscas pelos bandidos. Sete integrantes da quadrilha já foram detidos e estão presos em Cuiabá.
Segundo informações do Gaeco, o bando planejava assaltar bancos nas cidades de Nova Mutum, Lucas do Rio Verde e Querência, todas localizadas no Norte de Mato Grosso. Um dos critérios de escolha, que a quadrilha usa, é o potencial econômico de cada cidade, além do efetivo policial.
O promotor Arnaldo Justino enfatizou que a quadrilha é extremamente perigosa e possui ligações com assaltantes de outros estados.
"Essa não é qualquer quadrilha que explode caixas, ou faz saidinhas de bancos. São bandidos perigosos, que tem "braços" espalhados vários estados e usam armamentos pesados", informou.
Justino disse ainda que os acusados já possuem ficha criminal, inclusive, nos nomes falsos. "Alguns deles usam nomes falsos, documentação falsa há tanto tempo que já possuem condenações nos nomes fantasias", revelou.
O juiz Gonçalo Antunes de Barros Neto decretou as prisões e os suspeitos foram detidos no último dia 2. Um dos suspeitos foi preso na pista do aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, tentando embarcar em um avião para São Paulo. Com os sete, foram apreendidas munições de calibre de uso restrito, um automóvel e R$ 239 mil.
Foram presos: Carlos Eduardo Sobrinho, que usava também o nome falso de Anderson Gonçalves Soares e apelido de "Trutinha"; Paulo Henrique Alves; Jelso Bazzo Junior, conhecido como "Sabugão"; Paulo Sérgio Alves de Souza, conhecido como PC ou Paulo Ceará; Francisco Hélio Bezerra Feitosa; Fábio Pereira Aguiar e Evodio Alves de Souza.
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