Governo do Estado sancionou lei que define reajuste nos vencimentos da PM e Bombeiros até 2014
Lei complementar altera salário de policiais militares

A Lei Complementar nº 433, de 2 de setembro deste ano, fixou o subsídio dos oficiais e praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso.

No final do mês de agosto passado, as categorias das duas corporações haviam ameaçado paralisar atividades, caso não houvesse, por parte do Governo do Estado, uma sinalização de reajuste salarial.

Por lei, a Polícia Militar não pode entrar em greve, porém, pedindo na Justiça, uma paralisação de 72 horas, era passível de ser acatada.

Agora, segundo consta no Diário Oficial de segunda-feira (5), o aumento foi aprovado pela Assembleia Legislativa e sancionado pelo governador Silval Barbosa (PMDB).

De acordo com a lei, a proporção entre o subsídio de um subtenente e de um coronel será escalonada da seguinte maneira: em dezembro de 2011, reajuste de 29,78%; em maio de 2012, reajuste de 30,57%; em maio de 2013, reajuste de 32,18%; em maio de 2014, reajuste de 33,87%; e em novembro de 2014, o subsídio de subtenente será, no mínimo, de 36% do subsidio do coronel.

Os demais praças da PM e do Corpo de Bombeiros tomarão por parâmetro o subsídio do subtenente. Em valores, os salários vão de R$ 1.992,24, soldado A, até R$ 19.216,26, coronel.

Segundo a Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar, o ganho real dos praças, nos últimos quatro anos, foi de 3,4% nos salários.

Já o salário dos oficiais, categoria que representa 10% de todo efetivo, teve um aumento de 73%.

A diferença salarial foi o principal motivo de reivindicação da categoria.

No total, o Estado de Mato Grosso possui 4,6 mil cabos, na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros.