Uma menina de 12 anos chamada Ontlametse Phalatse pode ser a única negra conhecida a ser portadora de progéria, uma doença raríssima causada por mutações genéticas e sem cura que provoca o envelhecimento precoce.
Ela frequenta a escola primária Lorato, em Hebron, na África do Sul, cidade próxima à capital administrativa Pretória. A garota viaja duas vezes por ano aos Estados Unidos, onde médicos e cientistas da Universidade de Boston tentam achar uma cura para o problema.
Duas formas da doença são conhecidas: as síndromes de Hutchinson-Gilford e de Werner. Ambas fazem as células do corpo envelhecerem até 10 vezes mais rápido. A expectativa de vida para os portadores é de apenas 13 anos em média. São conhecidos apenas 64 casos de progéria no mundo - um deles no Brasil.
Os sintomas da doença são tratados com os mesmos medicamentos usados por idosos para aliviar os sinais da velhice. Os pacientes costumam falecer após complicações como vasculares como aterosclerose - depósito de placas de gordura na parede dos vasos sanguíneos - que podem levar a infartos e derrames.
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