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Política
Sexta - 09 de Setembro de 2011 às 12:51

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A Fundação São Paulo, mantenedora da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), prorrogou por mais 15 dias a comissão interna para investigar o contrato com Ministério da Agricultura em que foram usados documentos falsos.

A comissão, formada por dois professores da universidade e um padre da Arquidiocese de São Paulo, investiga a participação de funcionários no contrato.

A investigação estava prevista para terminar na próxima segunda-feira, 30 dias após a sua instalação.

A PUC já se dispôs a devolver o dinheiro recebido do ministério pelo contrato em que foram usados documentos falsificados com o timbre da FGV (Fundação Getúlio Vargas).

O caso foi revelado pela Folha. Foram pagos cerca de R$ 5 milhões dos R$ 9,1 milhões do contrato, destinado a cursos de capacitação para os funcionários do ministério.

A FGV também pediu a abertura de inquérito na Polícia Civil de Brasília para apurar a falsificação de documentos e da assinatura de um de seus professores.

O contrato está no centro de um dos episódios que levaram no dia 17 de agosto à queda do ministro Wagner Rossi (PMDB), que pediu demissão em meio a uma onda de denúncias de irregularidades no ministério.






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