STJ nega novo habeas corpus para Pieroni

O ministro do Superior Tribunal de Justiça - STJ, Jorge Mussi da 5ª Turma, negou o terceiro pedido formulado pela defesa do delegado de Polícia Civil de Mato Grosso, Márcio Pieroni para que o mesmo possa responder em liberdade as acusações que pesam contra ele, por supostamente ter tramado uma nova exumação dos restos mortais do juiz Leopoldino Marques do Amaral, assassinado no vizinho país do Paraguai, com o corpo todo cremado.

O Ministério Público Federal intentou ação contra o possível mandante do assassinato, o empresário Josino Guimarães que seria um lobbysta que vendia sentenças no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, num esquema que teria sido denunciado pelo próprio Leopoldino Amaral pouco antes de sua morte.

A defesa de Márcio Pieroni, é do advogado Carlos Frederick que já havia tentado outros pedidos de Habeas Corpus sem nenhum resultado positivo para seu cliente. O delegado que sempre foi considerado um dos mais experientes de Mato Grosso, está afastado de suas funções por ordem da Corregedoria Geral da Polícia Judiciária Civil e a Corregedoria Geral do Tribunal de Justiça abriu investigação para apurar se houve ou não participação de magistrados que teriam autorizado a exumação que chegou a acontecer, mas foi suspensa no mesmo dia por ordem da Justiça Federal.