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Cidades
Sábado - 10 de Setembro de 2011 às 21:08

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Passados 10 anos do ataque terrorista às torres gêmeas de Nova York, o dia 11 de setembro ainda é lembrado com muita ênfase. Na semana de homenagem às vítimas do acidente, o norte-americano Clayton Lovett, que mora em Cuiabá há aproximadamente dois anos, recorda como acompanhou o caso de perto.

Clayton afirmou que no momento da tragédia morava em Hastings, no estado de Nebraska, nos Estados Unidos e saiu da aula para ver pela televisão os aviões se chocando com os prédios, causando a morte de mais de 3 mil pessoas. “O professor nos dispensou da aula para o centro acadêmico e pela televisão vimos os aviões se chocando com as torres gêmeas”, pontuou.

Ele relatou ainda que os norte-americanos tiveram que aprender a levar uma vida normal, mas sem esquecer do ocorrido. Clayton diz que ama Mato Grosso e se sente mais seguro no Brasil.

Mundo Islâmico
Depois daquela manhã em que dois aviões se chocaram contra as torres e outro caiu no pentágono, os Estados Unidos e o mundo se transformou. A comunidade muçulmana, por exemplo, sofreu as consequências dos atos terroristas de 11 de setembro. Os islamistas eram vistos com receio pelos estadunidenses.

De acordo com diretor financeiro da sociedade muçulmana de Cuiabá, Assan Fouad Salim, hoje há menos preconceito. O que cresceu, porém, foi a curiosidade sobre esta religião, tanto que o número de adeptos aumentou, inclusive em Cuiabá.

Para ele, um dos maiores atos criminosos foi atribuir a uma religião a ação terrorista. “O dia 11 de setembro não pode ser associado com as 3,5 mil. Daqui a 30 ou 40 talvez, esse acontecimento será estudado como a morte de 5 milhões de pessoas. Pode ter certeza que tem muitos interesses atrás disso”, avaliou. Assan acredita que ainda vai levar um tempo para aparecer os verdadeiros responsáveis pela tragédia.
 






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