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Polícia
Segunda - 12 de Setembro de 2011 às 10:40

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Para a Polícia, há mistério em torno do crime, mas suspeita é de que houve sufocamento
Para a Polícia, há mistério em torno do crime, mas suspeita é de que houve sufocamento

A Polícia suspeita que a menina Ana Cristina Costa Silva, 8, tenha sido morta por asfixia, pois o corpo, mesmo em decomposição, não apresentava lesões externas.

O criminoso pode ter usado algum travesseiro, pano ou outro objeto no rosto, o que deixou a menina sem ar.

Ana Cristina desapareceu na quinta-feira (8), de manhã, de sua casa, no Jardim Passaredo, e o corpo foi encontrado no Jardim Industriário, ontem (11) à tarde.

Segundo o delegado Antônio Carlos Garcia, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o exame das vísceras da vítima é que poderá confirmar ou não a suspeita do assassinato por asfixia.

A Polícia vai aguardar também o resultado de exames complementares para saber se a menina foi abusada sexualmente ou não.

"Não havia lesão externa. Então, vamos esperar o exame das vísceras e também os complementares, para saber se houve abuso sexual. Só que esses resultados demoram, não saem em 24 horas”, explicou o delegado ao Midianews.

A  forma como a menina foi executada chamou a atenção dos policiais, uma vez que não será possível apreender a arma do crime. O último caso semelhante foi de dois sindicalistas de Poconé, conhecido como “Caso Filãozeiros”, mortos por asfixia também. 

O pai da menina, Paulo Pinho, disse não saber o que ocorreu. Ele relatou que saiu para comprar pão, na parte da manhã, e a filha, já acordada, queria que ele comprasse também leite.

“Minha filha queria leite e pão e comprei o que ela pediu. Quando voltei, ela não estava mais em casa”, lembrou.

A mãe da menina também não viu nada porque ela estava nos fundos e só soube do desaparecimento assim que o marido chegou em casa. A partir daí, os familiares se empenharam na busca de Ana Cristina, que não tinha o costume de sair de casa.

A tia da menina, Maria Auxiliadora Costa, quer Justiça. Na manhã desta segunda-feira (12), durante o velório, ela exigiu que o criminoso seja identificado e preso.

Ela pediu, também, a colaboração dos moradores vizinhos. “Fomos de casa em casa, e ninguém viu nada. Não sabemos como minha sobrinha desapareceu. Alguém viu essa menina sair. De bicicleta não foi, porque a deixou em casa”, disse.

A tia acrescentou que, desde quinta-feira, foram espalhados 800 cartazes em diversos bairros pedindo ajuda para localizar a sobrinha. “Nesse tempo, ninguém viu nada”, afirmou.
 

 






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