Ana Cristina sumiu de casa no dia 8 e apareceu morta no dia 11, na periferia de Cuiabá
Polícia suspeita que menina de 8 anos morreu sufocada
A Polícia suspeita que a menina Ana Cristina Costa Silva, 8, tenha sido morta por asfixia, pois o corpo, mesmo em decomposição, não apresentava lesões externas.
O criminoso pode ter usado algum travesseiro, pano ou outro objeto no rosto, o que deixou a menina sem ar.
Ana Cristina desapareceu na quinta-feira (8), de manhã, de sua casa, no Jardim Passaredo, e o corpo foi encontrado no Jardim Industriário, ontem (11) à tarde.
Segundo o delegado Antônio Carlos Garcia, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o exame das vísceras da vítima é que poderá confirmar ou não a suspeita do assassinato por asfixia.
A Polícia vai aguardar também o resultado de exames complementares para saber se a menina foi abusada sexualmente ou não.
"Não havia lesão externa. Então, vamos esperar o exame das vísceras e também os complementares, para saber se houve abuso sexual. Só que esses resultados demoram, não saem em 24 horas”, explicou o delegado ao Midianews.
A forma como a menina foi executada chamou a atenção dos policiais, uma vez que não será possível apreender a arma do crime. O último caso semelhante foi de dois sindicalistas de Poconé, conhecido como “Caso Filãozeiros”, mortos por asfixia também.
O pai da menina, Paulo Pinho, disse não saber o que ocorreu. Ele relatou que saiu para comprar pão, na parte da manhã, e a filha, já acordada, queria que ele comprasse também leite.
“Minha filha queria leite e pão e comprei o que ela pediu. Quando voltei, ela não estava mais em casa”, lembrou.
A mãe da menina também não viu nada porque ela estava nos fundos e só soube do desaparecimento assim que o marido chegou em casa. A partir daí, os familiares se empenharam na busca de Ana Cristina, que não tinha o costume de sair de casa.
A tia da menina, Maria Auxiliadora Costa, quer Justiça. Na manhã desta segunda-feira (12), durante o velório, ela exigiu que o criminoso seja identificado e preso.
Ela pediu, também, a colaboração dos moradores vizinhos. “Fomos de casa em casa, e ninguém viu nada. Não sabemos como minha sobrinha desapareceu. Alguém viu essa menina sair. De bicicleta não foi, porque a deixou em casa”, disse.
A tia acrescentou que, desde quinta-feira, foram espalhados 800 cartazes em diversos bairros pedindo ajuda para localizar a sobrinha. “Nesse tempo, ninguém viu nada”, afirmou.
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