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Cidades
Terça - 13 de Setembro de 2011 às 07:09

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Os municípios mais afetados pelas enchentes na Região Sul, principalmente em Santa Catarina, vão receber do Ministério da Saúde três toneladas de medicamentos e insumos usados em caso de calamidade, incluindo antibióticos, analgésicos, sais para reidratação e ataduras, entre mais de trinta itens para primeiros socorros. No total, o material pode atender 18 mil pessoas em um mês, beneficiando 91 municípios atingidos por inundações, enxurradas e deslizamentos de terra. Enviada por avião, a primeira remessa de 1,5 tonelada chega a Santa Catarina na madrugada desta terça (13) e a outra parte chega na terça à noite.
 
 
O anúncio foi feito hoje pelo ministro Alexandre Padilha em reunião na Casa Civil para discutir medidas emergenciais para a região. Desde o início das enchentes, o Ministério da Saúde ofereceu todo o apoio para o governo do estado e gestores municipais. Nesse final de semana, o governo do estado de Santa Catarina indicou ao MS que os estoques de materiais e medicamentos ficaram abaixo do ideal para esse tipo de situação.
 
“Estamos a postos para oferecer o que for necessário para que a população de Santa Catarina continue contando com os todos os serviços do Sistema Único de Saúde em seus municípios”, adianta o secretário executivo adjunto do Ministério da Saúde Adriano Massuda. Ele explica que o Ministério da Saúde montou uma Sala de Situação para acompanhar os danos no Estado, que mantém contato diário com o governo do estado e gestores municipais.
 
Rede de saúde foi preservada
Gestores locais dos municípios afetados pelas enchentes informaram que a rede de saúde foi preservada, mesmo com a grande extensão de áreas alagadas. Apesar das dificuldades de acesso, a rede Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) está funcionando, assim como o sistema de vacinação.
 
Desde quinta-feira, uma equipe com cerca de 40 profissionais de saúde da Rede Hospitalar Conceição está à disposição para prestar atendimento, caso necessite, aos desalojados e desabrigados que já somam 174.510 pessoas.
 
O Ministério da Saúde se prontificou também a disponibilizar equipes da vigilância em saúde e a realizar ações assistenciais. O governo do estado de Santa Catarina ainda não solicitou esse apoio, indicando que a fase aguda está superada. “Porém, estamos prontos para outras ações”, ressalta o secretário executivo adjunto do Ministério da Saúde.
 





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