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Política
Quarta - 14 de Setembro de 2011 às 19:18

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Presidentes de entidades estaduais foram recebidos pela ministra da secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, em Brasília, durante mobilização que reúne prefeitos de todo o país. O presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Meraldo Figueirdo Sá, participou da reunião. O encontro integra a programação de Mobilização Municipalista Nacional, liderada pela Confederação Nacional dos Municípios. Uma comitiva de cerca de 60 prefeitos de Mato Grosso marcam presença na capital federal.
 
Ideli anunciou que a presidente da República, Dilma Rousseff, deve assinar, ainda esta semana, a portaria e decreto 127 – que regula repasses de emendas e projetos especiais para os municípios. “Quero assegurar a vocês que a portaria 127, que trata da simplificação dos convênios e diferencia a pequena da grande obra, será assinada pela presidenta Dilma Rousseff ainda nessa semana”, afirmou.
 
O presidente da AMM lembrou que as emendas não estão sendo pagas atualmente pelo Governo Federal e os gestores precisam dos recursos para fazer os investimentos em áreas essenciais. “O cidadão não mora no Estado ou na União, ele mora no município. É do prefeito que ele cobra diariamente a solução dos problemas”, assinalou.
 
Durante a conversa, o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, e demais líderes solicitaram apoio do governo federal para a votação da Emenda Constitucional 29 – que regulamenta o financiamento dos recursos da Saúde. Mais cedo, o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), havia agendado a votação para o dia 28 de setembro. A reivindicação foi uma das principais na mobilização, que reuniu mais de mil prefeitos no Senado Federal.
 
A ministra adiantou que Marco Maia fará a discussão no dia 20 com os governadores e no dia 21 será criada uma comissão para debater as fontes de financiamento, antes de a proposta ser votada.
 
Um dos destaques da mobilização em Brasília foi a manifestação que os gestores fizeram para “celebrar” os 11 anos de espera da regulamentação da Emenda 29, que define investimentos na Saúde pública. A Emenda foi aprovada em 13 de outubro de 2000 e até hoje não foi regulamentada. A proposta original define quanto cada ente – União, Estados e Municípios – deveria investir em ações e serviços públicos de Saúde. Os Municípios devem gastar 15% de suas receitas em Saúde, e os Estados 12%. Para a União, estabeleceu-se uma forma temporária de investimento com base na variação do Produto Interno Bruto (PIB).
 
 






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