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Cidades
Quinta - 15 de Setembro de 2011 às 07:30

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Os índios da etnia Kaiapó, que paralisaram as obras na BR-163 no norte de Mato Grosso na manhã desta terça-feira (13), encurtaram o prazo para que representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) compareçam no local para negociar o desbloqueio. Em documento encaminhado por volta das 13h desta quarta-feira (14) ao Dnit, as lideranças indígenas afirmaram que, caso as exigências da tribo não sejam atendidas, o tráfego na rodovia será interrompido.

Na nota, os índios ameaçam atear fogo nas pontes de madeira que existem na rodovia para interromper o tráfego de veículos. “Se dentro de três dias não tivermos algo de concreto via Dnit, vamos queimar todos os equipamentos das empreiteiras que estão fazendo o asfalto”, diz um trecho do documento. Na terça-feira, os índios tinham dado um prazo de 10 dias para que as reivindicações fossem atendidas.

O manifesto dos índios da etnia Kaiapó acontece em um trecho que passa por obras de asfaltamento entre os municípios de Guarantã do Norte, a 721 quilômetros de Cuiabá, e Castelo do Sonho, no Pará. Por volta das 7h desta terça-feira (13), os índios confiscaram as chaves das máquinas das empreiteiras que atuam na estrada e desde então aguardam a presença de representantes do Dnit.

Além da construção de uma estrada que ligue a BR-163 à tribo KBK, os indígenas reivindicam a construção de uma Casa de Saúde Indígena. Na carta, os indígenas reclamam que estão sendo desprezados.

Até o momento as máquinas das empreiteiras permanecem no pátio da Funai em Novo Progresso, no Pará, e as chaves em poder dos índios.

Outro lado
Ao G1, a assessoria do Dnit afirmou que o diretor geral do órgão, Jorge Fraxe, solicitou à Funai para interceder junto às lideranças indígenas a fim de reunir uma comissão para tratar do assunto em Brasília.





Fonte: Do G1 MT

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