Enquanto Henry se irrita, Ezequiel comemora indefinição de lideranças
Único deputado que garantiu, desde o início da movimentação acerca da criação do PSD, a permanência no PP, Ezequiel Fonseca faz mistério sobre a articulação do partido para a “debandada” anunciada. Na última terça (13), o presidente do diretório estadual da sigla, o secretário de Estado de Saúde, Pedro Henry, se mostrou irritado com a indefinição das lideranças que prometem migrar para a nova legenda.
Na ocasião, ele chegou a revelar que algumas pessoas estavam apenas aguardando a saída desses quadros para poder se filiar ao PP. Responsável por conduzir as reuniões do partido no Estado, Ezequiel reconhece que a situação se repete na maioria dos municípios. “Estão aguardando essa situação para se juntarem aqueles a que se assemelham”, disse sobre os novos militantes.
Enquanto Henry pede que os futuros sociais democratas desçam de cima do muro, ameaçando, inclusive, analisar possíveis casos de infidelidade partidária, o deputado comemora o impasse sobre a criação do novo partido que tem segurando progressistas na sigla. “Tomara que não seja criado, assim fica todo mundo no PP”, disse, indicando preferência pelo grupo já formado do que pelas novas lideranças.
Entre os que pretendem sair, estão o presidente da Assembleia, José Geraldo Riva, e os outros três deputados eleitos pelo partido em 2010, Airton Português, Walter Rabello e Luizinho Magalhães, o vice-governador Chico Daltro, o secretário de Estado de Ciência e Tecnologia, Eliene Lima, entre outros.
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