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Economia
Sábado - 17 de Setembro de 2011 às 07:24
Por: Laís Costa Marques

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Após redução de 0,5 ponto percentual dos juros pelo Comitê de Política Monetária (Copom), bancos começam a reduzir taxas praticadas em financiamentos e empréstimos pessoais e empresariais. Banco do Brasil, Caixa Econômica e Sicredi anunciaram a mudança nos produtos oferecidos, incluindo benefícios para cheque especial e cartão de crédito.

Para o consumidor, porém, as alterações terão pouco impacto. Para aqueles que possuem empréstimos com juros pré-fixados não haverá nenhuma alteração, visto que os juros são acordados em contrato e previsto para todo o período de financiamento. No caso dos pós-fixados a redução deverá diminuir o valor das prestações.

De acordo com o economista Antônio Humberto de Oliveira na conta final o cliente acaba pagando menos, mas isso tem pouca influência na hora de contratar crédito e não deve causar alta significativa na demanda. Gerente do Sicredi em Cuiabá, Danilo Vicentin explica que por se tratar de cooperativa de crédito, os juros na instituições são tradicionalmente menores dos que os praticados pelo mercado, mas a redução da taxa Selic de 12,75% para 12,25% ao ano terá impacto sobre as taxas do banco.

Advogado Nelson Prawucki afirma que atualmente só trabalha com cartão de crédito e cheque especial e que a diminuição da Selic pouco vai interferir em suas contas. "Até porque, o banco ainda considera outros fatores antes de abater, como a inflação, e o que chega para nós é muito pouco".

O Banco do Brasil informou, por meio de nota, que as reduções de juros foram em média de 0,5 ponto percentual ao ano e que incidiu sobre os Crédito Direto ao Consumidor (CDC), sobre cheque especial e as linhas voltadas pelas as pessoas jurídicas, como cheque ouro e crédito de giro.

Na Caixa Econômica Federal a mudança não contemplou cheque especial e cartão de crédito, mas os índices de redução foram maiores, com alguns que se aproximaram de 1 ponto percentual, como é o caso do desconto de títulos, que teve retração de 2,80% para 1,93% na taxa mínima mensal. A taxa Selic é o índice de referência de juros do país e é revista a cada 3 meses pelo Copom. (W.S)
 





Fonte: A Gazeta

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