“O brasileiro não consegue poupar R$ 50 ou R$ 60 no fim do mês porque o dinheiro acaba e o mês continua. Ele não sabe onde foi parar o dinheiro”, afirma o educador financeiro Dimitrios Feldhaus.
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Para quem acredita que não é possível fazer economias, o jovem metalúrgico Leonardo Cardoso, de 23 anos, que recebe um salário de R$ 1600, mostra o contrário. Ele já comprou uma casa, paga a faculdade e ainda continua poupando. “Em três anos, consegui comprar minha casa, quitada, por R$ 40 mil à vista”, conta Leonardo.
“O dinheiro vai embora nas pequenas coisas, nos pequenos gastos, nas moedinhas que a gente não dá valor. Eu posso poupar reduzindo o consumo, não escovando os dentes com a torneira aberta. A família consegue reduzir otimizando, muitas vezes, entre dois ou três amigos que moram vizinhos, fazendo um rodízio para levar o filho na escola. Automaticamente, você está economizando um percentual daquela despesa com o transporte de ir e vir do aluno”, diz o consultor.
Para economizar com alimentação, um dos conselhos é ir à feira. Primeiro porque é possível pechinchar. Depois, porque os preços vão caindo no fim de feira e os estoques vão para a liquidação. No começo, por exemplo, uma salada de alface, pepino e cenoura custaria R$ 5,50. No fim da feira, sai por R$ 3.
No caso de Leonardo, ele segue todas essas indicações. Ele está pagando uma faculdade e gasta, em média, 30% do salário em educação e 10% em uma poupança para o futuro da filha Beatriz. “Já tem uma poupancinha para ela. É pouco, mas em uns 20 anos vai estar ganhando um dinheirinho”, diz.
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