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Polícia
Sábado - 17 de Setembro de 2011 às 23:58
Por: Débora Siqueira

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Dados da Delegacia Regional da Polícia Civil em Rondonópolis revelam que 4.749 inquéritos policiais ficaram parados durante os 66 dias de greve de escrivães e investigadores. As informações se referem apenas ao município de Rondonópolis, fora as 20 delegacias da jurisdição da regional. Nesta semana foi iniciado um mutirão para concluir os casos.

“Muitos inquéritos já estavam parados nos cartórios antes da greve e com o acúmulo de boletins de ocorrência que não eram flagrantes e precisavam de inquéritos a ser instaurados chegamos a esse total”, explicou o delegado regional Percival Eleutério de Paula. Ele estipulou que até 23 de setembro espera que grande parte dos inquéritos sejam relatados e encaminhados ao Ministério Público.

Para realizar o mutirão, escrivães e investigadores estão com jornada de trabalho maior. Como compensação pelos dias a mais na labuta, eles terão direito a folga no final do mutirão.

Das 20 delegacias que fazem parte da Regional de Rondonópolis, as de Primavera do Leste e Jaciara estão com prejuízo nas investigações em razão da greve, especialmente nos casos que exigiam monitoramento eletrônico dos suspeitos.

Em Rondonópolis, os crimes de execução têm prioridade nesta intensificação da ação policial. As investigações das execuções das empresárias Sandra Regina Gatay Pacheco Dib, 37 anos, e Cintya Lijeron Gomez, 32, é prioridade número um pela polícia.

Sandra foi assassinada com dois tiros na nuca em um semáforo no dia 30 de junho. Já a empresária boliviana Cintya Lijeron Gomez, 32 anos, foi executada dentro do carro, quando já estava em frente da casa dela na Vila Aurora. A morte foi presenciada pelas filhas de 8 e 4 anos da empresária, no dia 11 de julho.

 






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