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Polícia
Domingo - 18 de Setembro de 2011 às 16:54

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O delegado Juliano Carvalho, da Delegacia de Roubos e Furtos (DERF) repassou, na última semana, o inquérito que apura a morte da empresária boliviana Cintya Lijeron Gomez, 32 anos, assassinada em 11 de julho deste ano, na Vila Aurora, para a Delegacia Especializada da Mulher, sob o comando da delegada Juliana Buzetti e, descartou a possibilidade de latrocínio (roubo seguido de morte), já que os bandidos levaram uma pasta da empresária e diz que o crime foi de mando, pistolagem. "Ouvimos cerca de 10 testemunhas e por meio do levantamento feito pelos policiais constatamos que não se tratava de um latrocínio, mas um crime por encomenda", argumentou.

A empresária foi assassinada a tiros na frente das filhas quando retornava para casa, por volta das 22 horas. Os dois bandidos estavam em uma moto e a abordaram perguntando sobre uma pasta transparente, que ela entregou a eles, em seguida foi alvejada com tiros na cabeça.

Há várias linhas de investigação que podem levar aos assassinos e ao mandante do crime. "Pode ter vínculo com o passado dela". Cintya, segundo a polícia, já foi presa em flagrante em novembro de 2003 transportando 48,8 quilos de cocaína em Americana (SP).

Cintya e o marido Carlos Alberto Simões, vítima de uma infecção generalizada em abril deste ano, conforme a polícia, eram investigados por supostamente trazerem cocaína da Bolívia para revender em São Paulo.
Outra linha de investigação é herança. Na divisão de bens, a empresária ficou com grande parte e outras pessoas poderiam estar interessadas.

A polícia também suspeita de que a execução tenha relação com acerto de contas. "Ela estava adquirindo várias franquias na cidade e tinha contraído empréstimos", revelou o delegado.

 






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