Sem conquistar vaga na AL, Deucimar agora mira Palácio Alencastro
Sem conseguir nem mesmo uma vaga na Assembleia Legislativa, o vereador Deucimar Silva (PP) vai tentar ser o candidato a prefeito da Capital pelo partido. Ele alardeou entrar no Legislativo estadual, mas até agora não foi contemplado com nenhuma das cinco possibilidades que tem como suplente. Deucimar agora garante que desistiu de tentar permanecer na Câmara. No entanto, caso seu plano para entrar no Executivo não vingue, não descarta continuar batendo na mesma tecla para sensibilizar os colegas na AL para lhe ceder um espaço. “Agora não tenho pretensão de ir para a Assembleia. Não adianta perder a vaga aqui na Câmara para ficar nela (AL) poucos meses. Lá na frente pode acontecer, sou suplente de cinco deputados, mas isso não quer dizer que são obrigados a sair”.
O vereador já cumpriu quatro mandatos como parlamentar. Ocupou a presidência da Câmara antes de Júlio Pinheiro (PTB). Ao avaliar a gestão do colega, disse que cada um tem um jeito de administrar e que a Casa deve ficar aberta para a imprensa, à Justiça e aos eleitores com compromisso de participar. Numa crítica velada, manifestou "saudade" dos projetos que estavam ativos em sua época como o Casa Cidadã, que reunia vários órgãos e entidades para serem mais acessíveis à população. no prédio da Câmara.
Outra questão aparentemente superficial, mas colocada pelo vereador com ênfase, foi o não funcionamento da fonte localizada na praça em frente à Câmara. Como não costuma ser ligada, Deucimar acha um "desperdício de beleza", pois o local poderia atrair turistas. Mesmo descontente, não atacou, Júlio, alegando que ele tem motivos para isso, como a economia de energia. Depois da reforma em outubro do ano passado, com custo de R$ 402 mil, o progressista está convencido de que o local virou um importante ponto turístico da cidade, visitado por inúmeras pessoas diariamente. Deucimar analisa que a estrutura antiga era um espaço que reunia drogados no período noturno, mas que agora isso dificilmente acontece. “Você não vê mais isso aqui, não tem mais bancos para sentarem. A praça era sem utilidade. Com a reformulação para receber a Copa passou a ser um ambiente cultural”.
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