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Cidades
Quinta - 22 de Setembro de 2011 às 15:11

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Alunos ainda não identificados detonaram uma bomba de fabricação caseira dentro do banheiro da  Escola Estadual Vitória Furlani da Riva, em Alta Floresta, no Norte de Mato Grosso. Apontado como “ato de vandalismo”, o caso está sendo investigado pela Polícia – que tenta chegar ao responsável ou responsáveis. Principalmente porque foi rabiscado na parede os dizerem “Não confio na Polícia raça do *&¨*+”#”. O dizer é assinado por "Cidade Alta".

Os dizeres na parede chamaram a atenção assim como a explosão. Mesmo com 16 câmeras de segurança espalhadas pelo colégio, o autor, ou autores, desafiou as autoridades. Policia e Conselho Tutelar foram acionados e mais de 10 alunos foram ouvidos, segundo o diretor do colégio, assim que localizado o autor, seu responsável deverá arcar com os prejuízos.

 “O responsável vai ser acionado e vai ressarcir esse prejuízo causado por esse aluno aqui na escola” - destacou Écio Almagro, diretor.

A bomba de fabricação caseira foi colocada dentro do cesto de lixo do box no banheiro, vindo a explodir literalmente o vaso sanitário e comprometendo a estrutura física bem como várias rachaduras no teto de gesso. O caso foi repassado a Polícia Civil onde em conjunto com Conselho Tutelar e direção do colégio deverão chegar aos responsáveis.

Segundo Écio, a escola trabalha na conscientização dos alunos, e este ato de vandalismo surpreendeu:  “Nós trabalhamos aqui com a consciência do aluno, respeito, a preservação do patrimônio público, e ai a gente chega no final do ano praticamente, e vê alunos ai, acredito que revoltados até talvez por sua falta de desempenho, ele não se dedicou durante o ano e agora chega no final e faz uma coisa dessas” -  disse Écio afirmando que está cada vez mais difícil trabalhar com os jovens.

“A gente enfrenta uma dificuldade porque muitas vezes o aluno que faz esse tipo de coisa na escola, não vem com educação de casa, preparado pra vir aqui pra escola pra receber instrução pro seu sucesso profissional, pra sua capacitação, aí chega aqui, acontece de ter uma frustração e não está educado para estar nesse meio” - acrescentou. O diretor disse ainda que os pais estão participando cada vez menos na educação dos filhos deixando os educadores com poucas opções: “A gente se  sente até de mãos e pés atados para lidar com esse tipo de jovens”.
 






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