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Sexta - 23 de Setembro de 2011 às 07:46

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Servidores do Pronto-Socorro de Várzea Grande (PSVG), cidade localizada na região metropolitana de Cuiabá, reclamam que estão há dois meses com salários atrasados. Ao todo, são aproximadamente 150 servidores, entre técnicos, enfermeiros e médicos. Nesta última quarta-feira (21), os servidores chegaram até a  fazer uma mobilização na unidade para reivindicar dos gestores a resolução do problema.

Segundo informações do diretor clínico do Pronto-Socorro, a Prefeitura Municipal de Várzea Grande não repassou um montante de R$ 8 milhões referentes a 16 meses de repasses e, por isso, os salários atrasaram. ""Fizemos mobilização para mostrar a condições de funcionamento [do Pronto-Socorro]. Queremos trabalhar mas não temos condições"", explicou.

Além da falta de pagamento, os servidores dizem que estão sem medicamentos e equipamentos para o trabalho. ""Os funcionários estão desanimados. Isso gera um caos, um colapso na saúde"", resumiu Arruda.

""Falta maca, carro de anestesia. Não tem medicação e aparelhagem cirúrgica. Estamos com duas salas prontas mas sem aparelhos"", disse o funcionário do setor administrativo da unidade, Eduardo Zounar.

O secretário estadual de Saúde, Pedro Henry, adiantou que a unidade deverá aumentar a quantidade de cirurgias realizadas para não perder os repasses do estado. “Eu não vou continuar passando recursos para uma unidade que não produz para o estado e nem para a sociedade”, avaliou.

Outro lado
O G1 entrou em contato com o secretário de Saúde de Várzea Grande, Fábio Saad, que reconheceu os problemas estruturais. Referente aos atrasos salariais, Saad disse que os profissionais estão há mais de um mês com salários atrasados, já que foram feitos repasses no dia 19 de agosto para os técnicos e no dia 16 de setembro para os médicos. Ambos os repasses seriam referentes à folha salarial do mês de julho.

Já em relação ao atraso do montante mensal que é repassado pela prefeitura à unidade, Saad informou que a administração municipal está com três meses em atraso e o valor já chegou à casa de R$ 3,6 milhões e não R$ 8 milhões apontados pelos profissionais da saúde.

Saad reconheceu demora na operacionalização do centro cirúrgico. Segundo ele, a prefeitura não repassou os R$ 300 mil necessários para a compra dos equipamentos do local. Mesmo reformadas, as duas salas do centro cirúrgico não poderão funcionar até que os equipamentos sejam adquiridos.





Fonte: Do G1 MT

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