Empregos no setor das cooperativas avançam
Número de empregos nas cooperativas mato-grossenses aumentou 193,8% na última década. Dados da Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado (OCB/MT) mostram que em 2000 eram 2,123 mil empregados, volume que saltou para 6,238 mil no ano passado. A variação positiva mostra a importância deste setor no mercado de trabalho estadual, que promete mais postos nos próximos anos, assim como outros segmentos econômicos.
Para se ter uma ideia do crescimento na oferta de vagas em território estadual, balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), aponta que foram criadas 46,929 mil vagas formais em Mato Grosso de janeiro a agosto deste ano, avanço de 57% sobre o saldo registrado em igual período do ano passado, quando somou 29,879 mil empregos com carteira assinada.
Na avaliação do presidente da OCB/MT, Onofre Cezário de Souza Filho, o cooperativismo é um sistema em desenvolvimento no país e no Estado. Ele afirma que os trabalhos estão sendo realizados com o objetivo de proporcionar uma expansão sólida. Souza Filho acrescenta ainda que são vários setores das cooperativas envolvidos no processo, como as financeiras, agropecuárias, industriais e até mesmo de saúde.
Conforme dados da entidade, atualmente estão em operação 177 cooperativas em Mato Grosso, que atendem 223 mil cooperados, trazendo desenvolvimento, serviços e contribuindo com a arrecadação de impostos. Nos últimos 10 anos o segmento de crédito ampliou o quadro funcional em 580%, passando de 278 empregados em 2000 para 1,891 mil no ano passado. O setor de saúde saltou de 267 funcionários para 1,132 mil no mesmo período, crescimento de 323,97%.
"Acreditamos que uma série de fatores contribuiu para esse crescimento, ressaltando o momento econômico que o mundo vive, principalmente o Brasil e em particular Mato Grosso, as ações sistêmicas e as oportunidades geradas pelo setor cooperativista, que estão sendo percebidas pela população", analisa o superintendente da OCB/MT, Adair Mazzotti. Ele acrescenta que o setor educacional teve uma evolução de 250,9% no número de empregados, que saiu de 53 para 186 funcionários e o agronegócio expandiu 120,6%. Em 2000 eram 1,344 mil trabalhadores e em 2010 encerrou com 2,966 mil.
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