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Política
Sábado - 24 de Setembro de 2011 às 10:03
Por: Gláucio Nogueira

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Deputados estaduais relutam em aceitar o nome de Eder Moraes, presidente da Agência Extraordinária de Projetos para a Copa do Mundo (Agecopa), na nova secretaria (Secopa), que deve ser criada na próxima semana. Os parlamentares alegam que “falta humildade” a ele, considerado grande responsável por todo o desgaste político dos últimos dias, que colocou em risco a execução das obras, sobretudo de mobilidade urbana, em Cuiabá e Várzea Grande.

Para o deputado Emanuel Pinheiro (PR) que, junto com o parlamentar Walter Rabelo (PP), apresentou proposta para criação da Secopa em fevereiro deste ano, a Agecopa foi “1 bom filme, mas com péssimos atores”.

Exatamente pelo fato de deputados dificultarem a condução de Moraes para o cargo de secretário, utilizando o regimento para “pedir vista” e arrastar a votação, o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), onde se encontra o projeto de Lei Complementar, José Riva (PP), decidiu encaminhar a matéria para debate no colégio de líderes da casa, na próxima terça-feira (27).

A decisão representou mais uma derrota para o governo que esperava a anuência dos parlamentares ainda para esta semana. Com a matéria em tramitação normal, a melhor das hipóteses diz que o texto será aprovado apenas na próxima quinta-feira (29).

Com as mudanças elaboradas pela Casa Civil e Secretaria de Estado de Administração (SAD), definidas na última quarta-feira (20), serão 63 o número de cargos da nova secretaria. Atualmente, a Agecopa conta com mais de 230 cargos, boa parte de comissionados. Com a redução, a expectativa é a economia, apenas com salários e encargos, de R$ 4 milhões por ano. Na nova composição, serão criadas 4 secretarias adjuntas.

O colégio de líderes, aliás, promete ser movimentado. Além da criação da Secopa, serão discutidos os termos do empréstimo que será contraído para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), modal de transporte escolhido para Cuiabá e Várzea Grande. A Caixa Econômica Federal cobra garantias governamentais para a liberação dos R$ 750 milhões necessários. A regulamentação das Parcerias Público-Privadas (PPP) também será debatida. A Casa Civil defende como regra que elas sejam usadas apenas em projetos com valor superior a R$ 20 milhões.





Fonte: A Gazeta

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