Embaixada de Guiné-Bissau fará translado; acusados da morte, empresário e PMs já estão presos
Corpo de estudante executado será levado para a África
O corpo do estudante universitário Toni Bernardo da Silva, 27, assassinato por espancamento na pizzaria Rola Papo, no bairro Boa Esperança, em Cuiabá, na madrugada de sexta-feira (22), continua numa das gavetas da geladeira do Instituto de Medicina Legal (IML) da Capital.
Ele deverá ser liberado por um representantes da Embaixada da Guiné-Bissau, país africano onde Toni nasceu. O diplomata deverá chegar na tarde desta segunda-feira (26) em Cuiabá, onde terá também um encontro com o governador Silval Barbosa.
Apesar de reconhecido, o corpo só pode ser liberado através de um trâmite especial, uma vez que será levado para outro país, sendo obrigatório acionar a Polícia Federal e também o Ministério das Relações Exteriores.
Toni foi espancado até a morte, na madrugada de sexta-feira, durante uma discussão, na pizarria, que fica nas proximidades da UFMT.
Os estudantes africanos, em intercâmbio com a UFMT, prometem fazer uma manifestação de repúdio pelo assassinato. Atualmente, são 16 estudantes no campus da Capital e dois em Rondonópolis (212 km Sul da Capital).
Os acusados da morte do estudante Toni Bernardo foram autuados em flagrantes e já foram encaminhados para unidades prisionais da Grande Cuiabá.
Pelo crime, foram presos o empresário Sérgio Marcelo da Silva Costa, 27, e os policiais militares Higor Marcell Mendes Montenegro e Wesley Fagundes Pereira, ambos de 24 anos.
Sérgio tentou fugir do local, mas foi localizado por policiais que atenderam a ocorrência, em seu automóvel, próximo ao trevo da UFMT. Ele alegou que iria se dirigir até o Pronto-Socorro, para buscar atendimento.
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