Knox foi condenada por ter abusado sexualmente e assassinado Meredith Kercher, enquanto elas estavam estudando em Perugia, na Itália, em 2007, e sentenciada a 26 anos. Ela nega qualquer acusação e recorre do veredito emitido em 2009.
No início do julgamento, Knox acusou Diya "Patrick" Lumumba de ser o assassino. Como resultado, Lumumba foi preso por cerca de duas semanas - e então liberado.
Nesta segunda-feira (26), o advogado de Lumumba dirigiu-se ao tribunal que julga apelação de Knox. "Quem é Amanda Knox? Será que ela é essa pessoa de aparência leve, rosto de frescor que você vê aqui, ou uma pessoa dedicada à luxúria, drogas e álcool que emerge dos documentos tribunal?" Perguntou Carlo Pacelli. O advogado afirmava que uma alma dupla coexiste na americana de 24 anos de idade.
"Tanto santa e demoníaca, satânica, diabólica que a leva para o comportamento bipolar. Esta foi a Amanda de 1 de novembro de 2007", na noite do assassinato. Ele insiste que, no momento do crime, "ela era uma mistura explosiva de drogas, sexo e álcool."
Kercher foi morta a facadas no apartamento que ela dividia com Knox. A estudante americana chegou a dizer aos investigadores que estava em casa durante o assassinato e teve que cobrir seus ouvidos para abafar os gritos de Kercher, enquanto Lumumba a assassinava, segundo documentos judiciais.
Knox mantém a versão de que a pressão da polícia levou-a a acusar Lumumba, um congolês dono de um bar em Perugia, onde a americana ocasionalmente trabalhava. Lumumba também está pedindo indenização a Knox em um processo distinto, já que sua fala o levou a ser detido injustamente.
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