Dólar fecha a R$ 1,84; Bovespa oscila sem tendência firme
Durou pouco a "comemoração" dos mercados pelo sinal verde do parlamento da Alemanha à ampliação do fundo de estabilidade financeira europeu, um dos prováveis caminhos para enfrentar a crise das dívidas soberanas no velho continente.
O dólar comercial, que iniciou os negócios no valor mínimo de R$ 1,825, voltou a subir e logo e atingiu o pico de R$ 1,857, sendo negociado perto desse valor --R$ 1,844, em alta de 0,38%-- nas últimas operações desta quinta-feira.
Já o dólar turismo foi vendido por R$ 1,950 (estável em relação a ontem) e comprado por R$ 1,760 nas casas de câmbio paulistas.
Ainda operando, a Bovespa tem leve alta de 0,04%, aos 53.298 pontos. O giro financeiro é de R$ 4,6 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York sobe 1%
A maior economia da zona do euro, a Alemanha, era o lar das autoridades europeias com as posições mais críticas em relação ao reforço do fundo de estabilidade, principalmente a respeito da proposta de elevar o orçamento do fundo para 2 trilhões de euros, como chegou a ser veiculado pela imprensa especializada.
Essa proposta ainda precisa passar pelo crivo de outras casas legislativas europeias, mas a votação a favor pelo parlamento alemão foi vista pelos mercados como mais forte sinal de que o mesmo deve ocorrer no restante da zona do euro.
Mas esse otimismo teve fôlego curto, devido ao sentimento de cautela que tem dominado as praças financeiras. Ainda resta saber se a missão do FMI, em visita à Grécia, vai aprovar o repasse da nova parcela do pacote de socorro financeiro acertado no ano passado.
O país mediterrâneo precisa desses recursos no curtíssimo prazo, sob o risco de recair num "default" (suspensão de pagamentos) que muitos reputam como o mais evento mais desastroso para a economia europeia desde a quebra do banco americano Lehman Brothers em 2008.
JUROS FUTUROS
A inflação medida pelo IGP-M saltou de 0,44% em agosto para 0,65% em setembro, um pouco acima das projeções de uma boa parte do mercado (0,61%).
No mercado futuro de juros da BM&F, as taxas projetadas subiram. Para janeiro de 2012, a taxa prevista passou de 11,17% ao ano para 11,18%. Para janeiro de 2013, o juro previsto aumentou de 10,38% para 10,47%. Esses números são preliminares e ainda estão sujeitos a ajustes.
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