De acordo com o processo, o taxista João Batista Câmara, que era suplente de vereador na época, foi morto a facadas após ser vítima de um latrocínio [roubo seguido de morte]. Três pessoas foram presas como suspeitas. Um grupo de 59 pessoas se revoltou com o crime, invadiu o presídio de Porto dos Gaúchos, rendeu o agente prisional e levou os três suspeitos do latrocínio até a praça de Juara. No local, ainda segundo o processo, eles foram torturados, assassinados e pendurados de cabeça para baixo na praça.
O Tribunal do Júri, presidido pelo juiz João Manoel Guerra, foi realizado na cidade de Sinop , distante 503 quilômetros de Cuiabá, porque o caso havia provocado grande comoção popular em Juara. Este foi o segundo julgamento do caso, sendo que no primeiro deles, no dia 19 deste mês, outras três pessoas foram julgadas e absolvidas por decisão dos jurados.
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