Desabamento do teto da Policlínica do planalto revela fragilidade nas obras

 Em pleno atendimento médico, uma correria se instalou na Policlínica do Planalto, pacientes foram transferidos e médicos remanejados para a Unidade de Pronto-Atendimento da Morada do Ouro (UPA). A forte chuva que caiu na tarde de domingo (27) não só fechou as portas da unidade de saúde como também evidenciou a fragilidade das obras executadas para o setor público. 

 

 

Em 2009, a unidade passou por uma reforma e ampliação do prédio e a construtora responsável pela obra estipulou uma garantia de cinco anos para futuros danos. Sendo assim, o secretário de Saúde, Kamil Fares, frisou que “a secretaria irá acionar a empresa para que ela se responsabilize pelos reparos”.

 

 

Esta é a segunda vez que o telhado da policlínica em questão desaba e parte de suas salas são alagadas. Dois anos depois da reforma, uma chuva também prejudicou a estrutura da unidade de saúde que não suportou o volume de água e desabou. 

 

Nesse mesmo pacote de reforma, as policlínicas do Verdão e do CPAI tiveram intervenções e igualmente passaram por problemas estruturais depois disso. Na unidade do CPA I, parte do forro de gesso cedeu antes mesmo da sua inauguração, também depois de uma forte chuva. Naquela ocasião, pessoas que estavam no local disseram que a sala de fisioterapia e outras repartições ficaram alagadas. 

 

Em março deste ano, fortes chucas derrubaram também o telhado da policlínica do Verdão.