AL e Executivo deixam de fixar função da secretaria-adjunta da Secopa
Em que pese ter aprovado o substitutivo integral ao projeto que institui a secretaria extraordinária da Copa (Secopa), os deputados estaduais parecem não ter se peocupado em atribuir as funções de pelo menos uma das quatro secretarias-adjuntas previstas na estrutura na nova pasta. A matéria passou pelo crivo da Assembleia, por unanimidade, em sessão extraordinária na manhã desta quinta (30).
Das três com as atribuições já definidas, uma vai abrigar a pasta Extraordinária de Acompanhamento das Ações da Copa, sob o comando de Djalma Sabo Mendes, que passa a ter o titular da secretaria-adjunta de Desapropriações.
Segundo o diretor-presidente da extinta Agecopa, Eder Moraes, as outras secretarias-adjuntas seriam a Executiva, que cuidará dos assuntos administrativos da pasta, e a de Projetos Especiais. A outra prevista no projeto de lei, no entanto, ainda está em fase de estudos.
Mesmo sem conhecer a finalidade de quarta secretaria, os deputados não viram problema algum em aprovar o projeto, já que a estrutura da Agecopa contava com seis diretores, além do diretor-presidente. “É um grande avanço a redução da estrutura”, pontuou o presidente do Legislativo, José Geraldo Riva.
Apesar de ter votado a favor, Dilmar Dal Bosco não tem o mesmo entendimento. Ele declarou estar temeroso com o excesso de poderes da nova pasta que, segundo o democrata, terá autonomia para coordenar, executar e fiscalizar os projetos e a execução das obras previstas para que Cuiabá seja uma das 12 cidades-sede do Mundial de 2014. “Temo um governo paralelo, já que esta secretaria terá poderes que vão desde o planejamento à execução das obras”, alerta. O parlamentar também lembra que a nova pasta surge com R$ 1 bilhão assegurados em caixa.
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