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Política
Sábado - 01 de Outubro de 2011 às 13:44
Por: Leandro J. Nascimento

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Assessoria/ Câmara de Tangará da Serra
Saturnino volta ao cargo de prefeito após 15 anos
Saturnino volta ao cargo de prefeito após 15 anos

Os vereadores de Tangará da Serra, a 242 quilômetros de Cuiabá, elegeram nesta sexta-feira (31) o empresário Saturnino Masson, do PSDB, como novo prefeito do município. Desde o final de outubro o Poder Executivo era comandado em caráter provisório pelo presidente do Legislativo, vereador Miguel Romanhuk (DEM) .

Em uma sessão que durou pouco mais de uma hora, Saturnino e o vice-prefeito, Idail José Trubian (PDT), receberam sete votos favoráveis. Dos dez vereadores, três votaram no candidato Luiz Henrique Barbosa Matias (PTB), que também concorria o cargo de prefeito, enquanto Antônio Giovani (PcdoB) não obteve nenhum voto.

Com 66 anos de idade e morador de Tangará da Serra há 44 anos, Saturnino Masson é o quinto prefeito da cidade em três anos. Em entrevista ao G1, o novo gestor disse que o momento é dar continuidade a alguns projetos e conter despesas. A prioridade, segundo o gestor, será a área da saúde. "A prioridade é organizar a saúde e as finanças do município, além de dar continuidade aos projetos que estão em andamento e reorganizar todas as pastas", destacou.

Saturnino volta a comandar a prefeitura após 15 anos. Entre 1993 e 1996 ele ocupou o cargo. "Precisamos fechar o ano sem entrar no vermelho. É preciso segurar muito [as despesas] para que a arrecadação dê para pagar a folha de pessoal, 13º salário e dar manutenção da cidade", acrescentou.

Curto período
Saturnino e o vice Idail José terão pouco mais de um ano de mandato, já que em 2012 será realizada nova eleição. A troca de faixa foi realizada entre o prefeito provisório e o eleito neste sábado (1º).

Cassação
O prefeito eleito em 2008, Júlio César Ladeia (PR) e o vice José Jaconias, tiveram os mandatos cassados no final de agosto pelos vereadores de Tangará por suspeita de participação em uma  fraude na saúde, cuja perda está avaliada em R$ 1,5 milhão aos cofres do município. Na sessão histórica, que durou oito dias, mais quatro parlamentares foram cassados diante de suposto envolvimento no mesmo caso.

De acordo com o relatório elaborado pela Comissão Processante da Câmara, 29 irregularidades foram cometidas na contratação de uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) para gerenciar a saúde do município.





Fonte: Do G1 MT

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