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Economia
Domingo - 02 de Outubro de 2011 às 14:33

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Com a ampliação da fábrica da Renault no Paraná e a construção de uma planta da Nissan em Resende, no sul do estado do Rio, anunciadas no sábado, o grupo franco-japonês deve reduzir as importações de carros para o Brasil.

Segundo o presidente mundial da empresa, o brasileiro Carlos Ghosn, as duas marcas pretendem aumentar o índice de nacionalização dos veículos vendidos no país.

O executivo disse que, atualmente, a maioria dos carros da Nissan vendidos no país são importados, principalmente do México. Enquanto o Brasil deve se tornar, até o final do ano, o segundo maior mercado da Renault, perdendo apenas para a França, para a Nissan ainda figura como um mercado potencial.

"O que queremos fazer é manter um mercado estratégico para a Renault, mas também permitir à Nissan contribuir mais com o desenvolvimento do mercado brasileiro", disse o Ghosn.

Com relação ao aumento do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) sobre carros importados, Ghosn disse que a decisão incentiva as montadoras a produzir localmente. Segundo ele, o índice de 65% de nacionalização para que o veículo não pague a alíquota é baixo se comparado ao de outros países que recebem investimentos das montadoras globais. A China, por exemplo, exige uma taxa de nacionalização de peças e partes de 90% e a Índia, de 95%.

Ghosn afirmou que a meta da aliança Renault-Nissan é dobrar a participação atual no mercado brasileiro, de 6,5% (5,5% da Renault e 1% da Nissan). Essa fatia de mercado está, inclusive, abaixo dos 10% de participação da companhia nas vendas em nível mundial.

Segundo ele, até 2016, a participação da empresa no mercado mundial será 8% com a Renault e 5% com a Nissan. Ele explicou, no entanto, que a "estratégia não considera o número atual de 3,6 milhões de carros vendidos por ano no país, mas cerca de 4,5 milhões ao ano daqui a cinco anos". 






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