Queda da aeronave de pequeno porte ocorreu na zona rural de Marabá Paulista
Foto: Toninho Moré/Especial para Terra
A Polícia Militar divulgou na manhã deste domingo os nomes de três, das quatro vítimas que morreram em decorrência de uma queda seguida de explosão do avião na noite de sábado em Marabá Paulista, no Pontal do Paranapanema (SP). O monomotor modelo Bonanza, caiu e explodiu no Sítio São Sebastião, Assentamento Aparecidinha.
Morreram o empresário Ângelo Rafaele D"elia, 51 anos, Bruna D"elia, 19 anos, Syhlvia Katheiny Torreta, 23 anos, e um menino com idade presumível de 11 anos. A identificação da quarta vítrima foi prejudicada por não serem encontrados seus documentos nos destroços.
Conforme o major Donizete Martins dos Reis, comandante do 42º Batalhão da Polícia Militar com sede em Presidente Venceslau (SP), o acidente ocorreu logo depois das 20h30 do sábado. "Moradores do sítio ouviram um barulho forte seguido da explosão e sentiram o momento em que algo caiu no solo. A princípio, imaginaram ter sido um raio por conta do tempo de chuva que se formava, mas logo depois, notaram que se tratava de um acidente, pois os destroços estavam a cerca de 500 metros da casa. Então, eles avisaram a Polícia Militar", explica o oficial.
Apurou-se que a torre de controle do aeroporto de Londrina (PR), teria recebido o pedido de ajuda do piloto que estava desorientado. Ele teria dito que estava com alguém se sentido mal e precisava pousar com urgência. Ele recebeu a informação de que estava próximo do Aeroporto Estadual de Presidente Prudente, onde poderia pousar e buscar socorro. Momentos depois, o sinal da aeronave desapareceu dos radares.
O impacto da queda do avião abriu um buraco no solo com aproximadamente um metro e meio de profundidade por cinco de extensão. Pedaços da fuselagem e de peças do avião misturados com partes de corpos dos ocupantes foram encontrados num raio de 100 metros do ponto do impacto.
A informação da torre de controle do aeroporto de Presidente Prudente é de que a aeronave havia decolado de Ponta-Porã (MS) e tinha como destino o aeroclube dos Amarais, em Campinas. Lá, o empresário Ângelo Rafaele D"elia, mantinha negócios no ramo de automação pneumática de indústrias.
A polícia continua mantendo a preservação do local e aguarda técnicos da Infraero para o procedimento de perícia que vai investigar o que deu a causa ao acidente. Tanto Ângelo quanto Syhlvia tinham autorização para pilotar, mas não se sabe ainda quem estava no comando da aeronave.
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