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Cidades
Domingo - 02 de Outubro de 2011 às 17:36
Por: LISLAINE DOS ANJOS

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A Secretaria de Segurança Pública, sob Diógenes Curado, prometeu questionar a empresa Bras Food, responsável pela alimentação dos plantonistas da Polícia Civil, em busca de esclarecimentos sobre o estado em que as refeições estão sendo servidas aos funcionários.

O contrato da Bras Food com a Sesp é no valor de R$ 821,5 mil e é válido por 12 meses, tendo se iniciado em 16 de julho deste ano. Ao todo, a distribuição é feita três vezes ao dia: desjejum/ceia (R$ 2,50), almoço (R$ 7,20) e jantar (R$7,20).

A empresa é responsável pela preparação e fornecimento das alimentações dos plantonistas da Polícia Civil, Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) e Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).

Além disso, a Bras Food também é responsável pelas refeições destinadas ao Sistema Prisional, administrado pela Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), onde agentes prisionais e detentos também já se queixaram da qualidade das marmitas recebidas.

No último dia 27, investigadores e escrivães lotados no Cisc Planalto formalizaram queixa à Sesp, afirmando que as refeições, servidas em marmitas, estavam chegando estragadas e impossíveis de ser consumidas.

Os servidores pedem para que o contrato seja suspenso e, em seu lugar, sejam distribuídos vale alimentação, para que os plantonistas possam escolher onde e o que comer, sob justificativa de que, como estão de serviço, eles não possuem um horário específico para fazer as refeições.

No entanto, em nota, a Polícia Judiciária Civil afirmou entender que a sugestão pode ser viável, mas a hipótese precisa ser estudada. "As delegacias atuam em sistema de plantão, principalmente as Centrais de Flagrantes do Planalto e Várzea Grande, e isso inviabiliza a saída do policial da unidade devido ao serviço emergencial", diz a nota.

A PJC afirmou, também na nota, que, devido às freqüentes queixas recebidas, deve se reunir com o Núcleo Sistêmico da Sesp, responsável por gerenciar o contrato, e com a empresa a fim de discutir as reivindicações dos policiais, tanto sobre o cardápio e a qualidade da comida, quanto os horários de entrega.

Confira abaixo a íntegra da nota enviada pela PJC à Sesp:

A Polícia Judiciária Civil informa que o contrato com empresa Bras Food, fornecedora de marmitas, é gerenciado pela Superintendência de Núcleo Sistêmico da Secretaria de Segurança Pública, que fornece alimentação para os plantões da Polícia Civil, CIOSP e Politec.

As reclamações referentes à qualidade do alimento fornecido são encaminhadas ao Núcleo, para que a empresa seja notificada. Porém, devido às frequentes queixas, a Polícia Civil vai propor junto ao Núcleo Sistêmico que seja realizada reunião conjunta com a empresa para discutir as reivindicações dos policiais, tanto na questão do cardápio, qualidade, horário de entrega, entre outras.

A Polícia Civil orienta aos policiais que oficialize a Diretoria de Execuções Estratégicas da PJC, logo que percebam que a marmita está estragada, para que as providências possam ser tomadas imediatamente.

Com relação aos vales alimentação, a Polícia Civil entende que pode ser uma alternativa viável, mas precisa ser estudada, pois as delegacias atuam em sistema de plantão, principalmente as Centrais de Flagrantes do Planalto e Várzea Grande, e isso inviabiliza a saída do policial da unidade devido ao serviço emergencial.






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