Ele afirma que as hortas ficam em uma altura que o cadeirante possa desempenhar o trabalho com autonomia. Um dos beneficiados com o projeto é o assentado Alex Soares Gomes que perdeu o movimento das pernas em um acidente de motocicleta. “Havia uma pedra na rodovia e quando vi não deu mais tempo de desviar e bati nela. A moto caiu em cima de mim e fraturei três vértebras da coluna”, lembrou.
A produção permitirá que as famílias tenham um reforço na renda familiar que virá da produção de verduras. No assentamento, só se permite pessoas que possuem algum tipo de deficiência física. De acordo com a secretária de Trabalho e Assistência Social do Estado, Roseli Barbosa, a intenção é resgatar a autoestima deles e, principalmente que possam sobreviver do seu próprio trabalho.
O técnico responsável pelo projeto faz os cálculos da renda gerada com a produção. “A renda deve variar entre R$ 400 e R$ 500, mas tem casos exitosos que os produtores expandem as áreas e passam a ganhar bem mais”, avaliou o engenheiro agrônomo Carlos Henrique Bonsi Checoli. Ao todo, serão sete hortas adaptadas aos cadeirantes e a produção será totalmente orgânica.
O adubo utilizado será dos galinheiros construídos no centro das hortas. “O que sobra das hortas vão para as galinhas e o esterco virá para a horta”, pontuou o engenheiro.
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