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Política
Segunda - 03 de Outubro de 2011 às 08:57

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Sob comando do vice-governador Chico Daltro, o PSD de Mato Grosso possui planos ambiciosos não apenas para as eleições de 2012, com expectativa de lançamento de pelo menos 80 candidaturas próprias, mas principalmente sobre o pleito geral de 2014. O acordo interno tratado sob sigilo, prevê construção de uma chapa majoritária onde o nome do presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva, é visto como via promissora para a corrida ao Palácio Paiaguás. A estratégia desenha ainda caminho aberto para o deputado federal, Homero Pereira, que deixa o PR com meta de disputar o Senado.

A costura interna deverá ser amadurecida, já que dificilmente o PSD projetará chapa pura majoritária. Nesse campo, as propostas serão amplamente debatidas. Homero foi convencido a se desfiliar do PR com aval do presidente do PSD nacional, prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Houve promessa de que teria espaço especial na nova sigla, que recebeu aval do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para se confirmar como o 28 partido do país, com garantia de participação no próximo embate eleitoral.

O parlamentar conquistou posição de destaque em âmbito nacional. Faz parte da composição nacional e se coloca no Estado como um dos principais líderes, com força eleitoral reconhecida principalmente no setor produtivo. Ele também é um dos principais líderes da bancada federal mato-grossense, e no PSD, espera ganhar apoio para consolidar o projeto político. Mas existe compreensão da parte dele sobre a necessidade de se encontrar ponto em comum em relação aos planos para 2014.

"Temos um planejamento em que o partido espera ter o deputado Riva como candidato ao governo. E eu tenho o desejo de disputar o Senado, mas para isso teremos que discutir, porque a corrida ao Senado só daria certo se o partido não tiver candidatura ao governo. Tem a questão da chapa majoritária que precisa ser discutida, porque dificilmente será chapa pura", disse Homero.

O deputado foi pontual ao afirmar que "está indo para o PSD em busca de espaço". Por isso abandona os quadros do PR, mas destaca a compreensão de líderes republicanos sobre sua opção. Presidente estadual do PR e coordenador da bancada do Centro-Oeste no Congresso Nacional, o deputado federal Wellington Fagundes admite a perda para o partido com a saída de Homero. Mas acentua entendimento de que a legenda deverá contornar o cenário com adesão de novos líderes. Wellington mantém sintonia com representantes do PSD, confirmando possibilidade de alianças entre os partidos com vistas às próximas eleições.




Fonte: A Gazeta

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