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Política
Segunda - 03 de Outubro de 2011 às 23:03

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Durante palestra no III Encontro de Governadores do Centro-Oeste, em Goiânia (GO), o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, traçou um panorama da economia mundial, onde usou com ênfase duas expressões - incertezas e cautela. Ele considerou que a crise financeira na União Europeia vai se resolver com as dificuldades possíveis, e talvez demore um tempo ainda imprevisível, com crescimento econômico europeu muito menor, assim como nos Estados Unidos, resultando em quedas nas bolsas de valores.

O risco maior para o crescimento europeu, assegurou, será se houver algum acidente como a quebra de banco, como aconteceu nos Estados Unidos em 2008, quando quebrou o banco Lehmann Brothers. Alem das transações financeiras, uma quebra bancária atinge os depósitos dos correntistas, que representam a riqueza produzida pela sociedade.

O Brasil, segundo Meirelles, está preparado para a crise, com um saldo atual de reservas internacionais de U$ 350, contra U$ 205 em 2008. O cenário brasileiro aponta para inflação acima da meta, com tendência de diminuir, reflexos das incertezas econômicas mundiais e uma redução de atividades no País.

Sobre a China, admitiu que hoje é o motor da economia mundial, embora sujeita a reflexos da crise mundial, gera a possibilidade de redução do seu crescimento econômico para algo como 8 a 9%. A queda só será muito significativa se alcançar uns 14% agora e nos próximos anos, porque nesse índice atingiria fortemente a economia mundial.





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