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Quarta - 30 de Outubro de 2013 às 13:04

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 Mais 2 municípios mato-grossenses enfrentam greve dos professores da rede municipal de ensino nesta semana. Em Guarantã do Norte (715 km ao norte da Capital) os trabalhadores iniciam greve por tempo indeterminado a partir de quarta-feira (30) enquanto a categoria de educadores de Nova Monte Verde (968 km ao norte da Capital) deliberaram o início de greve por tempo indeterminado a partir de sexta-feira (1º). Várzea Grande está em greve há 1 semana, pois os profissionais do município cruzaram os braços no dia 22 deste mês.
 
 
Em Guarantã do Norte Os 460 profissionais exigem a recomposição salarial de 7% pelas perdas inflacionárias. A subsede do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) diz que a paralisação se tornou o único caminho depois de um processo longo de negociação. Ao todo 14 unidades da rede terão as atividades suspensas a partir do dia 30. Atualmente o piso salarial da categoria é de R$ 1.175. Em setembro desse ano a prefeitura começou a pagar o piso aos apoios administrativos.
 
 
"Em agosto entramos em negociação, houveram três reuniões com a prefeita, mas não há avanço com a administração e precisamos paralisar as atividades", conta a presidente da subsede de Guarantã do Norte, Paula Regina Moraes Martins, por meio da assessoria de imprensa do sindicato. Ela ressalta que categoria cobra a recomposição da inflação, que não ocorre há 8 anos na rede municipal.
 
 
Os profissionais dizem que durante as reuniões a prefeitura tem alegado falta de orçamento para atender a reivindicação. No entanto, junto com o Sintep os trabalhadores realizaram estudos e confirmaram ser possível recompor as perdas. A decisão pela greve ocorreu na quinta-feira (24) durante assembleia geral. Na quinta-feira (31) os profissionais se reúnem na mesma escola para sair e fazer panfletagem em pontos estratégicos.
 
 
Já os educadores de Nova Monte Verde (968 km ao norte da Capital) exigem a aprovação do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) e reajuste do piso salarial de R$ 952 para R$ 1.071, como foi acordado em setembro entre o sindicato e a Prefeitura. A rede municipal tem 197 profissionais e 18 unidades escolares.
 
 
Presidente da subsede do Sintep na cidade, Élcio Leandro diz que a decisão foi motivada pela falta de cumprimento de um acordo com o gestor municipal da última greve. Entre os dias 27 de agosto e 3 de setembro os trabalhadores já haviam realizado paralisação e obtido por meio de acordo com o prefeito que o PCCS seria encaminhado para aprovação no Legislativo e o piso seria reajustado. O PCCS deverá unificar a carreira entre professores, técnicos e apoios administrativos, garantindo a todos como profissionais da educação.O motivo é que hoje os trabalhadores têm 3 pisos. O professor recebe R$ 952, o apoio 1 salário mínimo e o técnico R$ 745.
 
 
Várzea Grande é outro município que enfrenta greve na rede municipal de ensino há 1 semana. São mais de 1 mil professores de 74 escolas municipais com os braços cruzados e assim 23 mil alunos estão sem aulas. Conforrme o presidente do Sintep-VG, Gilmar Soares Ferreira, o descumprimento na entrega da minuta de projeto de Lei de revisão do PCCS dos profissionais motivou a greve. Quem ainda um calendário com as datas de envio desse rascunho à Câmara Municipal, para devida aprovação.
 
 
Por sua vez, o secretário municipal de Educação de Várzea Grande, Jonas da Silva alega que o município tem várias pendências dos anos anteriores, que não tem como resolver ainda este ano. Para ele, o Sindicato está sendo radical. “Existe a minuta pronta para o PCCS, porém o município tem suas limitações.





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