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Política
Terça - 04 de Outubro de 2011 às 20:36

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Um ato em defesa da reforma política foi realizado nesta terça-feira (4) na Câmara dos Deputados, sem a presença de governadores e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Representantes de partidos da oposição e do PMDB, do vice-presidente Michel Temer, também não compareceram.

O ato acontece um dia antes da data marcada para o relatório sobre o assunto ser votado em uma comissão especial da Casa. O texto, de autoria do deputado Henrique Fontana (PT-RS), propõe como principais mudanças o financiamento público de campanha e o sistema de votação proporcional misto, em que o eleitor vota no nome do candidato a deputado e também em uma lista organizada anteriormente pelos partidos.

Até mesmo entre os partidos que tiveram presentes hoje, não há concordância em todos os pontos da proposta. Eles ressaltaram, porém, que querem aprovar o relatório amanhã para dar "o primeiro passo no debate".

Os partidos representados no ato foram PSB, PT, PC do B, PDT, PSB e PV.

O presidente petista, Rui Falcão, ressaltou que o partido defende os principais pontos presentes no relatório. "O PT defende o financiamento público como forma de combater a corrupção e a influência de grandes empresas nas eleições", disse. "Esse não é um relatório que atende 100% da convicção do meu entendimento de reforma política, nem das convicções de vocês que estão aqui. Mas a unidade que precisamos ter é que esse relatório, que ainda precisa ser aperfeiçoado, seja aprovado para caminhar por um sistema político mais democrático", completou Fontana.

A principal ausência sentida entre os partidos foi do PMDB. A legenda apoia o chamado distritão --voto majoritário para deputados, que ganha o candidato com maior votação, independentemente do partido. Essa ideia tem o apoio de Temer. 






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