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Internacional
Terça - 07 de Janeiro de 2014 às 02:32

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 Uma americana envolvida em um plano de atentado que tinha por objetivo matar um artista sueco que havia ofendido muçulmanos foi sentenciada a 10 anos de prisão. Colleen LaRose, 50 anos, denominou-se "Jihad Jane" nos meios virtuais e concordou em matar o artista, que havia caricaturado Maomé, profeta de Alá e figura central do islamismo, como um cachorro.
 
Ela enfrentava uma acusação que podia render-lhe a pena de prisão perpétua, mas o juiz aceitou um pedido para reduzir a sentença devido à grande cooperação que prestou em outras investgiações relacionadas a terrorismo. Os procuradores pediram para que ela permanecesse décadas na prisão, argumentando que ela ainda representa um perigo. Ao longo do processo do caso, além disso, ela já soma quatro anos atrás das grades.
 
Mas ambos os lados concordaram que Colleen estava isolada e já havia sofrido forte abuso ao longo de sua vida. Convertida ao islamismo, ela contou ao juiz nesta segunda que se tornara obcecada com a ideia da jihad, afirmando que estava "em transe" sobre o assunto diuturnamente. "Eu não conseguia ver mais nada", disse a acusada.
 
Jihad é uma palavra árabe que originalmente significa "esforço" e não tem conotação negativa. No entanto, após os ataques de 11 de setembro de 2001, o termo assumiu a predominantemente a conotação de "guerra santa", usada por alguns terroristas em relação ao conflito convocado por extremistas contra o Ocidente.




Fonte: Reuters

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