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Polícia
Sábado - 08 de Outubro de 2011 às 10:19
Por: Alexandre Alves

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O fazendeiro e empresário do setor agropecuário Moacir Bachiega, de 48 anos, acusado de matar a própria esposa, Rosilene da Silva Bachiega, 38 anos, a facadas, na rua dos Jasmins, no Jardim Maringá II, em Sinop, deverá ir a júri popular. O advogado Héber Stabile, da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Colíder, foi constituído, pelo pai da vítima, como assistente de acusação.

Segundo Stábile, no dia 14 de outubro será realizada a audiência de instrução de julgamento, onde serão colhidos depoimentos de testemunhas arroladas pela defesa e acusação e interrogatório do réu. “A partir daí o processo será encaminhado mais rapidamente para que culmine com o julgamento do réu”, explicou Stábile, por meio da assessoria.

O crime foi em 11 de outubro do ano passado. Conforme peritos do Instituto Médico Legal (IML), foram sete golpes de faca que vitimaram Rosilene. A mulher havia alugado a casa no bairro nobre de Sinop há poucos dias e estava em processo de separação do marido. No dia do assassinato, logo depois do almoço, ela chegou a casa em um Corolla. Em seguida, Moacir encostou uma S10 em frente à residência.

O homem entrou na casa e começou a discutir com a esposa. Os vizinhos disseram à polícia que foram cerca de dez minutos de intensa discussão, o que motivou acionarem a PM. Porém, nesse ínterim, Moacir desferiu vários golpes de faca contra Rosilene. Ela morreu na hora. Depois, o fazendeiro tentou se matar com facadas no peito e corte nos pulsos. Mas a Polícia Militar chegou ao local e conseguiu evitar que ele cometesse suicídio. O homem foi levado ao Pronto Atendimento de Sinop e depois permaneceu preso por cerca de 60 dias.

A família da vítima, que mora em Colíder, clama por Justiça, uma vez que o acusado está em liberdade. Segundo Stábile, existe um recurso em sentido estrito em andamento, interposto pelo Ministério Público, e como assistente de acusação ele espera que seja julgado procedente pelo Tribunal de Justiça para que o réu aguarde o julgamento na prisão. “Tem que existir justiça acima de tudo e o caminho é o Tribunal do Júri, que vai saber dirimir com competência esse julgamento”, disse o advogado.

Moacir é fazendeiro no Nortão e diretor de uma empresa de análise de solo, em Sinop. Rosilene era engenheira agrônoma, formada pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). 
 






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