Mendes decreta a "suspensão" do movimento Mato Grosso Muito Mais
O empresário e pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá Mauro Mendes decretou a suspensão do movimento Mato Grosso Muito Mais até as eleições de 2014. Preocupado em fazer composições rumo à disputa e sob a justificativa de que o pleito municipal é permeado por vários cenários, Mendes vai deixar o senador Pedro Taques (PDT) e o deputado Percival Muniz (PPS) a "ver navios".
Enquanto Taques deve apostar suas fichas em Adilton Sachetti, que deve concorrer à sucessão de Zé do Pátio, Percival começa a ficar isolado e vê a sua pré-candidatura no terceiro maior município do Estado, ser "enterrada". O movimento que era formado pelo PSB, PDT, PPS e PV lançou a candidatura de Mendes ao Governo em 2010 e, com a vinda do PSDB, continuava resistente até esta semana.
A justificativa de Mendes para dar uma pausa no movimento se baseia nas diferenças municipais e regionais. Segundo ele, há municípios em que esses quatro partidos são rivais entre si e não há como forçar uma aliança. "O grupo não se desfez e tenho certeza que não vai se desfazer, mas as alianças políticas que nós vamos fazer em 2012 serão diferentes, respeitando as realidades locais de cada município", avaliou.
Mendes não fala claramente, mas um dos fatores que podem ter motivado a decisão de colocar a coligação em "standby" foi o mal-estar entre o deputado Percival Muniz (PPS) e Adilton Sachetti (PDT). Percival já havia se lançado pré-candidato a prefeito em Rondonópolis, mesmo assim com articulação do senador Pedro Taques (PDT) Sachetti, que é do mesmo município, se filiou à legenda com perspectiva de também entrar na disputa.
Outro fator que também colaborou com a interrupção da aliança é o fato de Mendes estar buscando apoio de lideranças que o senador Pedro Taques (PDT), do mesmo movimento, não aprova. Este é o caso do presidente da Assembleia, deputado José Riva, que lidera o PSD no Estado.
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