Com espaço escasso, Copa ameaça feiras de negócios em São Paulo
São Paulo recebe metade das feiras de negócios do Brasil. Esses eventos movimentam R$ 13,6 bilhões por ano somente no aluguel de centros de eventos, informa reportagem de Evandro Spinelli para a Folha.
A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Isso é bom, movimenta a economia paulistana. No ano passado foram cerca de 3 milhões de pessoas, do total de 11,5 milhões de turistas que a cidade recebeu.
No primeiro semestre deste ano, o setor de serviços ligado ao turismo arrecadou R$ 94,8 milhões em impostos para a prefeitura.
Mas, por outro lado, São Paulo chegou ao seu limite. Empresários e especialistas do setor apontam o gargalo, que vai se escancarar com a realização da Copa do Mundo de 2014.
O principal problema hoje é a falta de espaços para grandes eventos, feiras, shows e convenções.
"Teríamos feiras para 120 mil ou 140 mil metros quadrados", diz Armando Arruda Pereira de Campos Mello, presidente-executivo da Ubrafe (União Brasileira dos Promotores de Feiras).
O maior pavilhão da cidade de São Paulo, o Anhembi, conta com somente 71,4 mil metros quadrados.
Comentários