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Internacional
Domingo - 09 de Outubro de 2011 às 17:54

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O ministro das Relações Exteriores sírio, Walid al Muallem, advertiu neste domingo que a "Síria vai adotar medidas severas contra qualquer país que reconheça ao Conselho Nacional Sírio" (CNS), ao que classificou de "ilegal".

Muallem fez as declarações em entrevista coletiva em Damasco com representantes dos países integrantes da Aliança Bolivariana para as Américas (Alba), que manifestaram solidariedade e apoio integral ao regime sírio.

Em 2 de outubro, a oposição síria anunciou em Istambul (Turquia) a criação do CNS, que reúne todas as tendências políticas opositoras e aspira se transformar no representante da revolução síria dentro e fora do país.

Apesar de suas declarações, Muallem assinalou que "a oposição está convidada a ser parte do diálogo para construir a Síria".

Sobre os recentes ataques a embaixadas sírias no exterior, o chefe da diplomacia avisou que o regime de Damasco vai atuar de forma recíproca se não for garantida a proteção às sedes diplomáticas de seu país em outros estados.

Além disso, Muallem fez menção à morte do líder opositor curdo Mashaal Tammo, assassinado na sexta-feira (07).

"Posso assegurar que o mártir Tammo foi assassinado por um grupo armado. Este homem era contra a corrente que pedia uma intervenção estrangeira. O objetivo deste assassinato foi criar um conflito no leste (da Síria) até agora modelo de coexistência durante a crise", assinalou o ministro.

Milhares de pessoas estiveram no sábado no funeral de Tammo, membro do CNS, assassinado a tiros por desconhecidos dentro de sua casa em Qamishli, no nordeste.

A agência de notícias oficial Sana culpou "um grupo terrorista armado" pela morte do ativista curdo. Já a oposição, no entanto, acusou a polícia secreta do país por estar por trás do assassinato. Outra ala da oposição culpa a Turquia.

Muallem fez as declarações em entrevista coletiva com os chanceleres venezuelano e cubano, Nicolás Maduro e Bruno Rodríguez, respectivamente, o ministro da Comunicação boliviano, Ivan Canelas, o subsecretário das Relações Exteriores equatoriano, Pablo Villagómez, e a representante da Nicarágua na ONU, María Rubiales.





Fonte: DA EFE

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