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Política
Segunda - 10 de Outubro de 2011 às 18:48

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O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), afirmou nesta segunda-feira (10), por meio de nota, que "não intervém nas atividades da Polícia Legislativa, quando esta atua na função de Polícia Judiciária".

Maia reagiu à reportagem da revista "Veja" que afirmou que a Polícia Legislativa interrogou três pessoas que revelaram um esquema de transporte de eleitores e compra de votos supostamente comandado pelo deputado Roberto Policarpo (PT-DF).

"Ela [Polícia Legislativa] tem autonomia para instaurar inquéritos com o objetivo de apurar infrações penais sem a autorização prévia do presidente da Casa", afirma nota divulgada pela assessoria de Marco Maia.

O presidente da Câmara só tomou conhecimento da investigação por meio da imprensa, segundo a nota. "O presidente nunca conversou com o deputado Roberto Policarpo sobre ocorrências a que se refere o texto publicado, nem solicitou qualquer apuração em relação ao referido. Esta informação já foi confirmada pelo próprio deputado Policarpo", diz o texto.

O PPS, em representação protocolada hoje na Corregedoria da Câmara, pede que Maia e Policarpo sejam investigados por "desvio de função da Polícia Legislativa, que poderia estar sendo usada politicamente para intimidar o grupo que acusa o deputado Policarpo de compra de votos".

 





Fonte: DO VALOR

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