Após polêmica, Rafinha Bastos pede demissão da Rede Bandeirantes
Diante do impasse criado por uma piada envolvendo a cantora Wanessa Camargo, no CQC do dia 19 de setembro, Rafinha Bastos optou por pedir demissão à Band há alguns dias, antes que a emissora o mandasse pra casa de vez. A Band ainda não se pronunciou sobre o assunto.
Na semana passada, o comediante foi substituído na bancada do programa por Mônica Iozzi e ainda ironizou toda a polêmica, por meio de fotos e vídeos divulgados em seu twitter.
Nesta segunda-feira, 10, Bastos já nem era mais considerado parte integrante do time do programa: ao lado de Marcelo Tas e Marco Luque estava Oscar Filho e uma matéria que tinha sido produzida por ele sequer foi ao ar.
Em resposta a um e-mail enviado pela repórter Thaís Pinheiro, do Estado, Rafinha confirmou seu pedido de demissão à Band, sem mais detalhes. Abaixo, a íntegra do que ele disse, publicado no blog TV & Lazer:
"Thais... é a mais pura verdade. Tenho muito a dizer, mas este não é o melhor momento. Obrigado pela atenção
Rafinha".
Outra polêmica envolvendo o nome do comediante foi com a empresa Nextel e o ator Fábio Assunção. Em um show em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo, Rafinha teria afirmado que não é por acaso que certa empresa "tem o Fábio Assunção como garoto-propaganda" e que ela oferece serviços a prostitutas e traficantes.
Assunção falou sobre o assunto em seu perfil no Facebook nesta terça-feira:
"Eu repudio, de todas as maneiras e em nenhum caso, qualquer manifestação que provoque constrangimento a qualquer pessoa, seja o motivo que for. Imagino o desconforto do público tendo que engolir um alimento tão estragado e enjoativo, levado a acreditar que isso é bacana. O que é perecível passa, não resiste ao tempo.
E é um desafio de gente grande, de grandes artistas, não preterir a inteligência e o bom gosto quando os risos estão sendo conquistados com tão pouco, com migalhas, por um público com a crítica ainda em formação. Isso para mim traz à discussão que existem tarefas muito mais grandiosas para um artista brasileiro hoje, além de fazer sua própria arte. Há um público a ser conquistado, carentes de humor."
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