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Polícia
Sexta - 14 de Outubro de 2011 às 15:49
Por: Débora Siqueira

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Reprodução

O delegado titular da Delegacia de Roubos e Furtos (Derf) de Rondonópolis, Claudinei Lopes, repassou o caso do acidente na casa do prefeito do município Zé Carlos do Pátio ao Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc). Ontem a tarde uma equipe de investigadores da Derf ouviu Pátio, no gabinete dele na prefeitura, e a primeira-dama Neuma de Morais.

“Foi dano simples no portão, não foi um crime contra ele e o prefeito e a primeira-dama contaram que não estavam sendo ameaçados. Ainda não se sabe o que houve, se foi um ato de vandalismo, se foi proposital por algum desafeto ou mesmo uma forma de intimidação”, comentou Lopes. As investigações estão sob responsabilidade do delegado Afonso dos Santos.

Apesar do filho do prefeito de Novo Santo Antônio, Valdemir Antônio da Silva (PMDB), conhecido como Quatro Olhos, assassinado a tiros, estar na cidade, ele não esteve na casa do prefeito. Quatro Olhos foi assessor de Zé do Pátio quando este foi deputado estadual.

Assessores próximos ao prefeito de Rondonópolis contaram a reportagem do Olhar Direto que a ação pode ter sido uma advertência porque o prefeito deu guarida ao filho do prefeito assassinado, mas a polícia já descartou a hipótese e acredita na suspeita de vandalismo.

O prefeito e a esposa foram acordados de madrugada de 12 de outubro com o som da queda do portão da residência e um veículo patinando na garagem. Testemunhas disseram ver duas caminhonetes, uma SW4 e S-10, a última teria invadido a casa em seguida, os dois veículos saíram em alta velocidade.

Pátio contou a reportagem do Olhar Direto na manhã do feriado que temeu pela vida dos filhos quando foi acordado pelos gritos da esposa devido ao barulho da queda do portão e o som da caminhonete patinando. “Pensei que fosse uma tocaia para os meus filhos. Não aceito que mexam com os meus filhos”, contou emocionado o prefeito, que chegou a chorar.

Ele disse que a primeira-dama correu gritando para os fundos da casa quando ouviram o estrondo. Apesar de achar tudo muito estranho, Pátio não opinou sobre os motivos para a ação. Mas confessou que o último motivo que pensou fosse político. No momento da batida, apenas ele e a esposa estavam na casa. O filho mais velho do casal faz faculdade em outra cidade. Os outros dois são adolescentes.
 






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