Justiça mantém fora do ar comercial contra direito de greve
Ação movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT/MT) contra os autores da campanha publicitária “Greve custa caro”, terminou sem acordo entre as partes envolvidas que compareceram na audiência nesta sexta-feira (14), na Justiça do Trabalho, em Cuiabá. A juíza do Trabalho, Eliane Xavier de Alcântara marcou nova audiência de instrução e julgamento para 02 de fevereiro de 2012.
As peças são assinadas pelo Fórum das Entidades Empresariais e financiadas por entidades patronais, como a CDL, Fiemt, Fecomércio, Facmat e Famato, cujos presidentes compareceram na audiência. Os meios de comunicação onde o comercial foi divulgado também enviaram representantes e todos figuram como réus na ação.
A suspensão do anúncio aconteceu em agosto deste ano, quando sindicatos denunciaram ao MPT a ofensa ao direito dos trabalhadores de realizarem greves. A ação pede indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 10 milhões e direito de resposta proporcional ao valor investido na propaganda, custeada por estas entidades. (Com MPT/MT)
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