Mesmo com impasse na Justiça, Silval comemora gestão de OSS
Sob o pretexto de verificar o andamento dos trabalhos realizados no Hospital Metropolitano em Várzea Grande, o governador Silval Barbosa (PMDB), juntamente com o secretário de Estado de Saúde, Pedro Henry (PP) e o secretário-chefe da Casa Civil, José Lacerda (PMDB) realizaram uma visita à unidade na manhã deste sábado (15).
“Nós estivemos aqui na inauguração, há cerca de três meses, e eu quero fazer a avaliação de como está o atendimento dos nossos hospitais que já começaram com esse novo modelo de gestão”, justificou o governador. A visita foi marcada repentinamente, na noite desta sexta (14). Para cumprir a agenda, Silval adiou a viagem à Rondonópolis, onde participa do casamento comunitário durante a tarde.
Após percorrer os corredores do hospital e conversar com pacientes e técnicos, Silval saiu otimista com os números da unidade. “Em setembro foram realizadas mais de 323 cirurgias e milhares de outros procedimentos”, comemorou. O governador ainda destaca que aproximadamente 75% destas cirurgias foram feitas em pessoas que sofreram acidentes de moto.
Contudo, a meta estipulada em contrato com a Organização Social de Saúde (OSS) que operacionaliza os serviços do hospital para a realização 436 cirurgias ainda não foi atingida. Henry tranquiliza que, de acordo com o contrato, a meta estava prevista para ser atingida somente no mês de outubro, três meses após a inauguração da unidade, e que será alcançada. “As metas pactuadas para agosto e setembro foram cumpridas”, explica.
Silval pondera que a verdadeira meta do governo é não ter mais nenhuma cirurgia a ser feita, acabando de uma vez por todas com a fila de espera. Ele ainda ressalta que na segunda unidade onde foi implantado o modelo de gestão proposto por Henry, o Hospital Regional de Rondonópolis, isso já começa a acontecer.
Apesar de comemorar os resultados obtidos nos relatórios sobre a atuação das OSS"s nestas unidades, o Estado enfrenta um impasse judicial. Há pouco menos de um mês, a Justiça Federal determinou a suspensão do contrato com o Instituto Pernambucano de Assistência à Saúde (Ipas), responsável pela operacionalização dos serviços no Metropolitano. Henry também fez questão de informar que houve uma decisão de primeira instância da Justiça Federal que suspendeu a aplicação da pena mediante a revisão do contrato.
Comentários