Primeiro celular 3D sem óculos é potente, mas sofre de gigantismo
No Optimus 3D, da LG, o efeito de profundidade requer ajustes de distância entre o aparelho e os olhos. Em vídeos e jogos com movimentos rápidos é fácil perder o foco e ter a visão embaralhada. Já com imagens estáticas, a coisa vai muito bem.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
Além disso, a visualização e a captação em 3D devem ser feitas com o aparelho sempre na horizontal.
Para fazer as imagens em 3D, o Optimus usa uma câmera de lentes duplas que faz fotos em 3 Mpixels e vídeos em 720p. Em 2D, os números sobem para 5 Mpixels e 1.080p.
Se o 3D soa como perfumaria, o Optimus também é um smartphone potente, com processador de núcleo duplo, acompanhado de memória dupla e canal duplo --uma arquitetura que a LG chama de "Tri dual".
Porém ele roda Android 2.2, e a atualização para o 2.3, segundo a LG, só vem em dezembro. Quando isso chegar, ele continuará atrasado, já que o Google deve anunciar em breve o Android 4.0.
Com tantas novidades nas entranhas, o celular ficou com medidas e peso acima da concorrência, o que incomoda em ligações mais longas.
Outro ponto fraco é a bateria. Nos testes, foi necessário carregá-la diariamente.
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