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Polícia
Domingo - 16 de Outubro de 2011 às 09:26

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Dennis Barbosa/ G1
Caminhada no sábado foi de protesto por mortes causadas em atropelamentos
Caminhada no sábado foi de protesto por mortes causadas em atropelamentos
Três pessoas foram atropeladas na manhã deste domingo (16) na Zona Sul de São Paulo por volta de 6h30. De acordo com a Polícia Militar, as vítimas estavam em um ponto de ônibus e foram atingidas por um Honda Civic na Avenida Juscelino Kubitschek, no Itaim Bibi. A PM informou que os feridos, dois homens e uma mulher, estavam em estado grave e que o motorista não tinha carteira de habilitação, além de apresentar sinais de embriaguez.

Os bombeiros confirmaram o socorro aos três feridos. Eles foram levados a três hospitais da cidade. O caso será registrado no 14º DP (Pinheiros). A estudante Christiana Moraes, de 20 anos, se apresentou como amiga das vítimas e contou que eles voltavam do trabalho quando foram atropelados. O trio trabalha no bar de uma casa noturna no bairro. "O motorista perdeu o controle do carro e entrou no ponto de ônibus", afirmou Christiana.

Ela contou que a mulher ferida é noiva de um dos rapazes também atropelados. "Ela faz aniversário hoje (27 anos neste domingo) e está com casamento marcado para fevereiro." A vítima  está internada na Santa Casa com fraturas nas pernas. Os outros feridos foram para o Hospital das Clínicas e para o Hospital Municipal Arthur Ribeiro de Saboya, no Jabaquara, Zona Sul. Eles também tiveram ferimentos na região das pernas.

Protesto
O atropelamento ocorre um dia depois de uma caminhada em protesto pelo atropelamento de mãe e filha há um mês. A marcha ocorreu na Zona Oeste da capital, na manhã deste sábado (15), e foi convocada por Rafael Baltresca, filho de Miriam Baltresca, 58 anos, e irmão de Bruna Baltresca, 28 anos, que morreram atropeladas quando caminhavam na calçada da Marginal Pinheiros, saindo do Shopping Villa Lobos, na Marginal Pinheiros.

Um abaixo-assinado foi passado durante a caminhada pedindo mudanças na lei, entre elas que o exame clínico, sem bafômetro, seja considerado suficiente para condenar um suspeito por dirigir embriagado. O pedido se baseia no fato de que muitos motoristas usam o direito de não soprar o bafômetro.

 





Fonte: Do G1 SP

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